Quando olho os trôpegos velhinhos Trémulos no andar rumo ao sol-posto, Lembra-me os caminheiros sozinhos Com o cansaço estampado no rosto. Nas noites calmas vigiam, acordados, O luar que lentamente desaparece E revivem dos tempos passados Os sonhos que a mente não esquece. Solitários nas escuras noites sem sono Com memória quase esgotada e gasta, São como folhas caducas no Outono Perdidos nas recordações primeiras Com o pesado corpo que se arrasta Empurrado pelas forças derradeiras... |
terça-feira, outubro 25, 2005
OS VELHINHOS
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