Adeus brisas da minha terra perfumadas de urzes e alecrim que pelos contrafortes da serra odorizam montes sem fim. Adeus ribeira de água pura onde se miram os salgueirais cheios de melodias de ternura e cânticos alegres de pardais. Adeus belos moinhos da ponte dos tempos do meu passado em que no jorrar da velha fonte bebia o amante apaixonado. Adeus ermida e Monte Carmelo onde a Senhora do Carmo mora, quanto amor puro e singelo casado com preces de outrora. Adeus sonhos da minha infância que os meus dias alegravam, quantas ilusões de criança nas fantasias que me encantavam. ________ In Rotas da Vida |
quarta-feira, março 23, 2005
ADEUS PASSADO
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