terça-feira, junho 28, 2005

ESPERA E DESESPERO

Espero-te amor,
sinto-me prisioneiro
e sem teus braços
que me enlaçavam,
dando vida à minha vida,
o meu viver morre
de desespero pela tua ausência
e desfaz-se em pedaços.
Espero-te amor,
dá-me a tua mão amiga,
pois, meu ser habita em ti
e minha alma jaz perdida,
vivendo o sonho da espera,
em longas e sofridas horas
sem amor, ou ternura
e o coração na amargura.
Olha como imploro
já sem forças e quase louco,
a doçura dos teus lábios,
na angústia mergulhado
e no vazio perdido,
clamando por teu amor
com o meu coração ferido...
Meus olhos gotejam lágrimas
e minha boca chama por ti,
chora minh’alma a saudade
dos beijos que em teus lábios bebi...
Vem amor, vem.
vem que espero por ti.

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